quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Da ternura...

 
Levei-te a casa, mas antes quiseste um passeio à beira de água, à beira de água onde de mãos enlaçadas ficámos a olhar a noite, e o rio à nossa frente. Os teus olhos demoraram-se nas luzes do rio, de barcos? perguntaste, e as nossas mãos continuaram juntas, como se isso fosse tão natural como o barulho do vento.
Levei-te a casa, e deste-me um beijo, veloz e ligeiro... como se isso fosse tão natural como a ternura que há nós. Pudesse o mundo ser olhado, sempre, com os olhos da ternura, como se isso fosse tão natural como as nossas mãos serenas e enlaçadas.

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