quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Da ternura...


Sempre a ternura, que é, também, uma tristeza suave.
Da ternura e do engano...
A cada engano, que me retirou, ainda que por breves momentos, da espera, do vazio e do quase nada...
A cada engano, a cada ver que não eras tu, (como se fosse possível que viesses, fingi-se que se crê...) regresso a mim.
Regresso, pela ternura, a mim.
A cada engano, regresso ao que sou, ao que em mim há de quase nada.
A cada engano, regresso também, ao que sou de alegria,  do riso e sorrisos e dessa ternura alegre, das mãos enlaçadas dos amigos...
A cada engano, mais terno o coração se torna.
Como explicar de que tudo, hoje, é ternura?

4 comentários:

By Me disse...

É possível uma ternura triste? Kiss

L.S. disse...

Pedrasnuas, obrigada, sempre.
Sim, há um quê de tristeza suave na ternura, e porque suave, torna-se uma tristeza prazeirosa. Derrama-se a ternura entre a tristeza e a alegria.
Claro que também se vive a alegria,em si mesma, na força do desejo...

via disse...

ora bem, a tristeza e a alegria,duas emoções tão imbricadas que só com análise as separamos.

L.S. disse...

Via, obrigada..., melhor talvez analisar pouco.