sexta-feira, 6 de julho de 2012

do silêncio...


Que se  pode fazer para emergir deste silêncio?
Que fazer para sair deste silêncio que nos cala as palavras?
Que poesia nos pode resgatar?
Ainda nos salvará alguma ternura?
Com que olhos procurar a poeisa do mundo?
Em que gestos inventar a ternura?
Que cabe no silêncio?
Vida, poesia e ternura, sempre.

4 comentários:

cs disse...

O silêncio conseguiu encontrar o seu canto. Nem as palavras, nem a ternura o perturbaram. E, de repente, não mais que de repente....a serenidade era o avesso , num equilíbrio novo

L.S. disse...

cs, sim, de repente, não mais que de repente...
Obrigada.

Luz Santos disse...

L.S.:
Não sei quem é, e certamente não sabe quem eu sou, talvez estejamos em pé de igualdade nesse aspecto.
Não se ofenda pela minha sinceridade, por vezes as pessoas não me entendem, eu gosto de as faze mexer, gosto que ponham cá para fora o que lhes vai no coração.
Houve tempo em que escrevi, tinha muita necessidade de o fazer, hoje dediquei-me á fotografia e é o que mais gosto de fazer.
Comecei a fotografar precisamente para não utilizar trabalhos de outros, e acabei por gostar de o fazer, talvez até fôsse algo mais que me fizesse caminhar para esse campo.
Não se ofenda pelo comentário que lhe fiz, volte sempre que queira porque embora ainda não o visse todo, o que aqui tem é sempre agradável.
Boa semana
Maria

L.S. disse...

Maria,
de novo obrigada, e mesmo sem e antes da generosa explicação, não me senti ofendida.
Se bem que a "explicar é que nos entendemos".
Obrigada.