“(…) com efeito, só
enquanto a coragem ousa atirar-se para a frente é que, segundo o grau de força,
alguém se aproxima da verdade.
Para o forte, o
conhecimento, o dizer sim à realidade é uma necessidade tal como, para o fraco,
sob a inspiração da fraqueza, também é uma necessidade a cobardia e a fuga perante a realidade – o «ideal»... A
estes não está patente o conhecer: os décadents precisam da mentira, esta é uma das condições
da sua conservação. Quem não só compreende a palavra «dionisíaco», mas se compreende a si na palavra «dionisíaco», não necessita de qualquer refutação de Platão, ou do cristianismo, ou de Schopenhauer – fareja a putrefacção...”
Friedrich Nietzsche, Ecce Homo, Como se chega a ser o que se é. Nietzsche, doc.
2 comentários:
O vinho é uma fuga à realidade...:) como existem tantas outras...
Estou chegando aos poucos. Bom setembro!
Pedrasnuas,Bom regresso.
Obrigada.
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