Na verdade, ainda que apreciemos o devir, é-nos difícil aceitar a mudança, a alteração do ser.
(ah, mas o Ser é imutável, perfeito e eterno...)
Seríamos outros se o mundo fosse composto não de mudança mas de imutabilidade.
Procurámos fazer permanecer, fixar, o que nos emociona, o que nos cala...
É isto que uma fotografia nos leva a pensar.