Hoje, ainda que inexoravelmente os dias sejam somados, está-se do lado de dentro da vida.
Sente-se a perfeição neste não se querer mais nada, sorri-se por se ter deixado cair, finalmente, de tantas frases o quase.
Como os barcos esperam no cais por quem os leve, assim se esteve até que, com feliz serenidade, incredulidade e assombro, se deixou o cais e a espera para trás. Viajante como criança onde o espanto e a emoção transbordam do peito e dos dias e continuam nos alegres sonhos da noite.
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