Sempre a ternura, que é, também, uma tristeza suave.
Da ternura e do engano...
A cada engano, que me retirou, ainda que por breves momentos, da espera, do vazio e do quase nada...
A cada engano, a cada ver que não eras tu, (como se fosse possível que viesses, fingi-se que se crê...) regresso a mim.
Regresso, pela ternura, a mim.
A cada engano, regresso ao que sou, ao que em mim há de quase nada.
A cada engano, regresso também, ao que sou de alegria, do riso e sorrisos e dessa ternura alegre, das mãos enlaçadas dos amigos...
A cada engano, mais terno o coração se torna.
Como explicar de que tudo, hoje, é ternura?